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Lagoa seca no leito do Ribeirão Água Limpa diminuirá inundações causadas pelas chuvas

 

Prefeito fez uma visita ao local, que fica no Bairro Senador Valadares; obras começam nos próximos dias

 

O Prefeito Elias Diniz visitou, no final da manhã dessa terça (15), a área onde será construída a primeira lagoa seca de Pará de Minas, aproveitando o leito do Ribeirão Água Limpa, nas proximidades da Escola do Senai, no bairro Senador Valadares. O projeto, que começará a ser executado nos próximos dias, tem o objetivo de criar uma bacia de detenção das águas pluviais que descem, principalmente, dos bairros Vila Ferreira, Providência e João Paulo II, minimizando os efeitos das frequentes inundações na Avenida Presidente Vargas. A lagoa seca terá capacidade de armazenamento de 70 mil metros cúbicos de água, o equivalente a 70 milhões de litros de água.

O Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Dimitri Morais, o Secretário Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, José Hermano Oliveira Franco, e o Engenheiro Marcos Vinícius de Oliveira Santos, Diretor de Desenvolvimento Urbano e Fiscalização, também estiveram no local.

Trata-se da continuidade dos trabalhos voltados à melhoria do sistema de drenagem do Município, segundo o Prefeito Elias Diniz. “Essa lagoa funcionará como um pulmão, que receberá a água e, com o auxílio de um temporizador, a dissipará no leito do rio. Isso evitará inundações, principalmente na Avenida Presidente Vargas, próximo à Moto Star”, explicou.

O Prefeito afirmou que a visita dessa terça teve o objetivo de analisar quais são os procedimentos necessários para o início das obras. De acordo com ele, os licenciamentos ambientais já foram obtidos. “Intervenções como essa não resolverão em definitivo os problemas decorrentes das chuvas, até porque a natureza às vezes nos surpreende. Mas eles serão reduzidos drasticamente”, completou Elias Diniz.

Para o Secretário Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, José Hermano Oliveira Franco, por trata-se de uma lagoa seca, a retirada de árvores é necessária. No entanto, elas serão replantadas gradativamente. “O futuro é esse. Temos o exemplo da lagoa seca do Belvedere, em Belo Horizonte, que transformou-se em uma verdadeira floresta. Aos poucos, a cidade vai resolvendo problemas históricos e crescendo de forma bem mais organizada”.

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